FoodBiz

Kraft Heinz divulga balanço do 3º tri e Brasil tem crescimento de 30% em sell out com marca Heinz

A Kraft Heinz, empresa dona das marcas Heinz, Quero e Kraft, anunciou na manhã desta quinta-feira, 29, os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2020. A companhia contou com o crescimento de 6% nas vendas líquidas e 6,3% nas orgânicas em relação ao mesmo período do ano de 2019. Além disso, a Kraft Heinz também obteve um aumento significativo no lucro bruto, de 20,4%. No Brasil, a marca Heinz cresceu mais de 30% em sell out e segue ganhando share em todas as categorias, enquanto a Quero teve crescimento de mais de 7% em sell out.

“A continuação do nosso forte crescimento no terceiro trimestre é um reflexo da agilidade que estamos criando como organização e, por isso, estamos elevando as nossas perspectivas para o ano inteiro”, disse o CEO da Kraft Heinz, Miguel Patricio.

As vendas líquidas aumentaram 6,0% em relação ao mesmo período do ano passado, para USD$ 6,4 bilhões, incluindo um impacto desfavorável de 0,3 pontos percentuais da conversão da moeda. Já as vendas líquidas orgânicas aumentaram em 6,3%, apesar de um impacto negativo de 1,2 pontos percentuais com a saída da companhia do acordo de licenciamento da rede McCafé.

Os preços aumentaram 3,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, com impactos positivos em cada segmento de negócio. Os preços mais elevados resultaram principalmente da redução da atividade promocional em comparação com o período de um ano atrás, com ganhos que refletem também ações de preços planejadas em categorias e mercados selecionados e preços para compensar a inflação dos lacticínios.

O volume/mix aumentou 2,6 pontos percentuais em relação a 2019 impulsionado por um forte crescimento no varejo, e-commerce e clubes de compras por conta do aumento contínuo do consumo em casa devido, em parte, à pandemia da COVID-19. Este crescimento mais do que compensou as vendas baixas, mas que estão em recuperação, para o setor de foodservice e o impacto negativo da saída do acordo de licenciamento do McCafé.

O rendimento líquido atribuível aos acionistas comuns diminuiu 33,7% em relação ao período de um ano atrás para USD$ 597 milhões e o EPS (LPA) diluído diminuiu para USD$ 0,49, 33,8% menor que em 2019 devido a encargos relacionados com a transação pendente do negócio canadense de queijos da companhia no período atual e um ganho na venda de produtos deste mesmo mercado no ano passado.

O EPS (LPA) ajustado aumentou para USD$ 0,70, aumento de 1,4% em relação ao ano anterior, uma vez que o crescimento do EBITDA ajustado mais do que compensou uma taxa de imposto mais elevada, alterações desfavoráveis em outras receitas, e maiores despesas de compensação de prêmios não monetários em relação ao período de um ano atrás.

O EBITDA ajustado aumentou 13,5% em relação ao ano anterior para USD$ 1,7 bilhões, incluindo um impacto desfavorável de 0,1 ponto percentual da conversão da moeda. Excluindo esse ponto, o crescimento do EBITDA Ajustado foi impulsionado por ganhos de preços, crescimento de volume e mix favorável em relação ao período de 2019, bem como economias em procurement nos Estados Unidos.

Este crescimento mais do que compensou a maior remuneração variável, os custos desfavoráveis das principais commodities, especificamente no setor lácteo, bem como o aumento do investimento em marketing nos Estados Unidos e as despesas operacionais incrementais relacionadas à COVID-19 globalmente.

Foto: reprodução