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A importância da gestão ambiental em restaurantes

No dia a dia dos estabelecimentos, as leis ambientais são bastante presentes e ditam sua postura. Não é diferente quando falamos sobre gestão ambiental em restaurantes, já que a legislação faz parte dela.

Uma boa administração conhece as leis e sabe como aplicá-las no estabelecimento. Isso porque trará uma noção ao restaurante de como cuidar do descarte, qual nível de poluição sonora é aceita, entre outras questões.

Para te ajudar com esse assunto, preparamos este texto. Nele você vai entender como a gestão ambiental é importante aos restaurantes e dicas para promovê-la. Continue a leitura.

O que é gestão ambiental em restaurantes?

Antes de qualquer coisa, vamos entender do que se trata a gestão ambiental a esses estabelecimentos.

Tal como a indústria e outros setores, aqui a gestão considera métodos e procedimentos que se encaixem as leis ambientais. Como estamos tratando de restaurantes, algumas questões entram em jogo:

  • Conscientização do uso de recursos não renováveis;
  • Manipulação adequada dos produtos e resíduos que possam causar danos ao meio ambiente;
  • Maneira correta de descartar o lixo e resíduos utilizados no restaurante.

A administração deve ser baseada na rotina e demanda do empreendimento. Deste modo é possível entender quais atividades podem causar impactos ao meio ambiente e como minimizá-los.

Leis e normas da gestão ambiental

Algumas cidades possuem suas próprias regras quando o assunto é gestão ambiental em restaurantes. É o caso do município de São Paulo, que exige das empresas o cadastro a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB), por exemplo.

O cadastro neste órgão é para classificação dos estabelecimentos que devem declarar se geram pequenas ou grandes quantidades de resíduos. Se forem grandes, não são autorizadas a usar o serviço público de coleta, precisando terceirizá-lo.

Deste modo, a classificação irá definir as regras de conduta de cada estabelecimento.

Pequeno gerador

Restaurantes com geração de resíduos menor que 200 litros por dia (na média 1 contêiner de lixo de duas rodas utilizado nas cidades) são classificados como pequenos geradores. Além do cadastro na AMLURB, também são autorizados a realizar a coleta no sistema público.

Para isso, precisam separar os resíduos. Nesta categoria entram resíduos orgânicos, rejeitos e materiais recicláveis (plástico, vidro, papel e papelão), que fazem parte da Classe II. Óleo vegetal usado e materiais perigosos (lâmpadas, pilhas, entre outros)  entram na Classe I do descarte.

Todo conteúdo deve estar armazenado e acondicionado corretamente para o descarte.

Grande gerador

São empresas com descarte superior a 200 litros por dia e devem contratar uma empresa de coleta adequada para efetuar o descarte.

E assim como os pequenos geradores, armazenar e acondicionar os resíduos de maneira correta.

Outros cuidados

Há outros cuidados e normas na gestão ambiental em restaurantes que você precisa ficar atento. Entre eles está a instalação de uma caixa de gordura, chaminé ou coifa para as cozinhas, além da emissão de ruídos.

A primeira é uma exigência para a retenção de dejetos com origem na higienização dos alimentos. A função da caixa de gorduras é não deixar que a gordura vá para o sistema de esgoto.

As cozinhas também precisam conter a queima de gás, função exercida pela chaminé ou coifa. Esses equipamentos servem como proteção ao meio ambiente e a própria cozinha.

Antes da instalação, procure conhecer as normas técnicas especificas quanto a construção, altura e tamanho dos equipamentos.

Por fim, a preocupação com a emissão de ruídos que são comuns em bares e restaurantes. Os estabelecimentos devem dar atenção a NBR 10.151 e as leis dos municípios que são complementares a norma.

Esta norma apresenta uma tabela de classificação de ruído para controlar e evitar a poluição sonora.

Fique atento as leis e normas sobre gestão ambiental em restaurantes para ter sucesso na administração do seu negócio!