A família Diniz está avaliando o desinvestimento no Grupo Carrefour, tanto no Brasil quanto na França, quase um ano após o falecimento de Abilio Diniz. Embora questões estratégicas ainda estejam sendo discutidas, a decisão já foi tomada no Brasil. Já na França, onde o valor investido é mais significativo, a intenção é começar a retirada antes que a controladora do Grupo Lafayette, família Moulin, realize mais vendas de participações na varejista. Isso porque, caso novas movimentações ocorram, pode haver um impacto na cotação da empresa, que já se encontra no segundo pior nível nos últimos quatro anos.
Em 2024, a família Moulin reduziu sua participação no Carrefour da França e afirmou não ter a intenção de vender mais fatias. No entanto, essa declaração pode ter sido uma medida para evitar uma desvalorização ainda maior do ativo, o que afetaria planos de futuras vendas.
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Quadro Societário
Atualmente, a Galfa, subsidiária do grupo que controla os ativos da família Moulin, é a segunda maior acionista do Carrefour, com 13,3% dos direitos de voto e 7,1% do capital. A maior acionista é a Península. No cenário atual, a Península detém 7,2% das ações do Carrefour na França, equivalente a R$ 880 milhões, e 8,06% do capital da rede na bolsa de Paris, no valor aproximado de R$ 4,4 bilhões.
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