A mineira Tropeira Alimentos alcança um marco importante em sua história: 35 anos de atuação no mercado alimentício. A comemoração vem acompanhada de mudanças estratégicas em sua liderança. A partir de agora, quem assume a presidência da empresa é Ricardo Salera, executivo com longa trajetória no setor corporativo.
Salera, natural de Belo Horizonte, ingressou na Tropeira em fevereiro de 2024 como vice-presidente e, agora, assume o cargo mais alto da organização. Com mais de quatro décadas de experiência, já atuou como CEO, conselheiro, consultor e professor. Sua carreira teve início como analista econômico-financeiro no banco Mercantil do Brasil e inclui passagens por grandes empresas como Pif Paf, Delp Engenharia, Sicoob e FIEMG.
A movimentação faz parte de um processo sucessório planejado: o ex-presidente e sócio fundador Antônio Braga passa a integrar o conselho administrativo, última etapa de sua transição da operação. Braga será acompanhado por Nelson Hacklauer, conselheiro independente com notável trajetória na indústria alimentícia, incluindo liderança na BRF Argentina, direção de negócios da BRF Brasil e participação na fusão entre Sadia e Perdigão.
Uma história que começou no quintal
A trajetória da Tropeira teve início em 1990, quando quatro irmãos da cidade de Moeda (MG) decidiram fundar um pequeno negócio de alimentos em Belo Horizonte. Inspirados pelo pai, o sr. Antônio “do Lapa”, que foi tropeiro e deu origem ao nome da marca, começaram com uma fábrica artesanal de linguiças no quintal de casa. A missão era clara: levar à mesa dos brasileiros produtos com qualidade e o sabor da tradição familiar mineira.
Desde então, a Tropeira evoluiu para uma indústria consolidada. Hoje, conta com um portfólio de 51 produtos, uma planta de 23 mil m² em Contagem (MG) e capacidade produtiva de 50 toneladas por dia.
Expansão e modernização até 2026
Com a nova liderança, a empresa dá sequência a um plano estratégico de crescimento. Está prevista para 2026 a conclusão de uma expansão fabril que inclui investimentos em infraestrutura e aquisição de equipamentos modernos. O objetivo é aumentar a produtividade, melhorar os processos industriais e consolidar a organização para os próximos ciclos de crescimento.
A transição de comando representa não apenas uma mudança gerencial, mas a continuidade de uma visão empreendedora que atravessa gerações — da fundação familiar às diretrizes corporativas do futuro.
Fonte: Amis. Org