O Gatorade, um dos isotônicos mais populares para reposição de eletrólitos durante e após atividades físicas intensas, é amplamente consumido no Brasil. No entanto, o que poucos sabem é que essa bebida é proibida em alguns países europeus, como a Noruega e a Áustria, devido a preocupações relacionadas aos aditivos presentes em sua composição.
O nutricionista Toni Brito trouxe à tona essa discussão em uma publicação recente no seu perfil do Instagram, destacando os riscos que alguns ingredientes do Gatorade podem representar à saúde.
Entre os aditivos citados pelo especialista estão:
- Corantes artificiais, como o amarelo tartrazina (E102);
- Óleo vegetal bromado (BVO).
Segundo Toni Brito, “essas substâncias estão associadas a diversos problemas de saúde. Estudos indicam que o óleo vegetal bromado (BVO) pode se acumular no corpo e afetar negativamente a tireoide, o fígado e o sistema nervoso”. Inclusive, a FDA (Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) propôs a revogação do status de segurança do BVO devido aos riscos identificados.
Em relação aos corantes artificiais, o nutricionista destacou que pesquisas apontam para a possibilidade de reações alérgicas e a associação com problemas comportamentais em crianças, como hiperatividade.
Toni Brito ainda explicou que, na União Europeia, a regulamentação é muito mais rigorosa. Lá, essas substâncias são proibidas ou controladas com base no princípio da precaução, com o objetivo de proteger a saúde pública. Já no Brasil, lamentavelmente, o uso desses ingredientes ainda é permitido pelas autoridades sanitárias.
Essa discussão reforça a importância de sempre ler atentamente os rótulos dos produtos e se manter informado sobre a composição dos alimentos e bebidas consumidos, especialmente aqueles voltados para a prática esportiva.
Conteúdo baseado na publicação de Toni Brito, nutricionista.