A Just Eat, uma das maiores empresas de delivery de alimentos do mundo, deu um passo importante em direção à automação com o lançamento de entregas por drones autônomos em Dublin, na Irlanda. A iniciativa, realizada em parceria com a empresa irlandesa Manna Drones, promete reduzir significativamente o tempo de entrega, levando os pedidos aos clientes em apenas três minutos após o carregamento. A informação foi divulgada pela Bloomberg Línea.

O setor de delivery tem buscado alternativas tecnológicas para minimizar a dependência de trabalhadores da economia informal e otimizar a logística urbana. O uso de drones pode ajudar a aliviar a pressão sobre os entregadores, reduzir o tráfego nas cidades e acelerar as entregas, especialmente em horários de pico. Apesar das vantagens, a tecnologia ainda está em estágio inicial e enfrenta desafios regulatórios e operacionais.

No momento, as entregas por drones da Just Eat estão disponíveis apenas em Dublin, mas a empresa já planeja expandir o serviço para outros países da Europa. Segundo a Bloomberg Línea, esta é a primeira parceria do tipo no continente. Atualmente, a Manna Drones já realiza entregas de alimentos por meio de sua própria plataforma.

Confira também: Prosus adquire Just Eat Takeaway por 4,1 Bilhões de Euros

A Just Eat, que está em processo de aquisição pela Prosus por US$ 4,3 bilhões, tem apostado em inovação para fortalecer sua posição no mercado. A Prosus já possui experiência na integração de tecnologia ao delivery, sendo dona do iFood, primeira empresa das Américas a receber autorização para realizar entregas com drones em 2022.

Outras gigantes do setor também estão investindo na automação logística. Nos Estados Unidos, o Walmart e a Amazon vêm ampliando suas operações de entrega por drones. Já a alemã Delivery Hero tem testado o uso da tecnologia na Coreia do Sul e na Noruega.

O avanço das entregas por drones pode transformar a forma como o foodservice opera, trazendo mais eficiência e rapidez para o consumidor. No entanto, sua adoção em larga escala dependerá de regulamentações e da evolução da tecnologia nos próximos anos.