FoodBiz

O mercado de foodtech está revolucionando a indústria de alimentos. Fique por dentro!

Os hábitos alimentares da população estão mudando gradativamente, hoje em dia o consumidor está mais preocupado com o que come, compra, prepara e pensa sobre a comida – e é aí que o mercado de foodtech entra – revolucionando a forma de olhar a cadeia de distribuição e produção alimentícia.

As startups que desenvolvem soluções para o setor de alimentos estão crescendo no Brasil e  impactando a agropecuária, que precisa se reinventar para produzir para o segmento de foodtech, que demanda itens livres de ingredientes artificiais, valoriza a origem e forma de produção dos produtos, busca naturalidade e frescor dos alimentos e entre outros. 

Com este assunto em alta, o IFB separou para você algumas empresas brasileiras – do setor foodtech – que estão revolucionando o mercado de alimentos e mudando hábitos alimentares de uma grande parcela da população. Confira!

 

Foodtechs Brasileiras 

 

Liv Up

A startup de refeições saudáveis criada em 2016 por Henrique Castellani e Victor Santos é uma das mais conhecidas do segmento. A  missão da empresa é levar comida de verdade para as pessoas, ou seja, opções mais saudáveis. A foodtech entrega alimentos congelados e também alguns aperitivos para consumo imediato, como pizzas e saladas. Todas as refeições possuem baixo carboidrato, incluindo opções sem glúten, vegetarianas e veganas. 

Em junho, a startup levantou R$ 180 milhões em uma rodada série D, liderada pelo fundo Lofoten Capital, que investe massivamente em empresas inovadoras de toda a américa latina. Com o novo valor de caixa, a Liv Up investiu na expansão do portfólio, aumento do número de dark stores pelo país (mercados com portas fechadas) e no desenvolvimento de tecnologias para a gestão de estoque, de pedidos, de entrega, até claro, a  experiência do consumidor.  

 

Raízs 

Sabemos que alimentos perfeitamente consumíveis são descartados todos os dias, seja por algum machucado, aparência diferenciada ou por não estarem frescos. Com o intuito de mudar essa realidade e dissipar o consumo consciente a foodtech, Raízs, foi criada. 

Em 2016, o engenheiro Tomás Abrahão fundou a Raízs, uma startup que não apenas vende alimentos saudáveis e orgânicos para o consumidor final, como também valoriza pequenos produtores de orgânicos, agroecológicos e a sazonalidade do cultivo.

 

Desde então, a empresa só vem crescendo a cada ano – com cerca de 300 mil clientes atendidos, 20 funcionários e 800 produtores, que além do pagamento por demanda, contam com o apoio financeiro da marca para estruturar e melhorar suas produções. Com isso, a startup retratou um aumento de 150% no faturamento no primeiro semestre do ano de  2021, quando comparado com o mesmo período do ano de 2020. 

 

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BeGreen 

A startup fundada em 2016 por Giuliano Bittencourt, tem o intuito de facilitar o acesso a opções saudáveis para os brasileiros.  A BeGreen é, resumidamente, uma fazenda urbana de produção horizontal hidropônica, que tem sede nas principais capitais do país como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Salvador – onde acontece a produção de verduras e legumes livres de agrotóxicos. 

 

A foodtech utiliza estufas hidropônicas, isto é, que não usam solo, todas as raízes são submersas na água – o que, segundo a empresa, diminui o consumo de água na produção, em comparação com fazendas tradicionais, que utilizam o solo para fazer o plantio. 

 

Segundo dados divulgados pela própria companhia, a receita e produção cresceram durante a pandemia, com uma expansão de 300% desde o final do ano de 2019. Confirmando a tendência, de que o segmento foodtech vem ganhando espaço no mercado brasileiro e conquistando os consumidores.

 

Transformações Sustentáveis na Alimentação do Futuro

A revolução alimentar provocada pelas startups alimentares está só no começo e irá mudar não somente o setor ou como a forma que os consumidores escolhem aquilo que comem e seus hábitos alimentares, como também trará mudanças essenciais para o meio ambiente, através do consumo consciente, plantio adequado e ecologicamente correto e diminuição do desperdício de insumos.  O mercado foodtech é o futuro da alimentação e o setor do foodservice precisa estar antenado nessa tendência que veio para ficar e modernizar o segmento. 

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