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Grupo Danieli mira grãos e fertilizantes após 35 anos

Divulgação

O Grupo Danieli, fundado há 35 anos em Tapejara (RS), nasceu do pequeno abate de frangos no porão da casa do cerealista Adelírio Danieli. Desde então, transformou-se em um conglomerado diversificado, com presença nos setores de grãos, fertilizantes, supermercados, postos de combustível e construção civil. Atualmente, a empresa está investindo R$ 300 milhões na construção de uma nova esmagadora de soja com capacidade três vezes maior que a anterior, além da ampliação de sua fábrica de fertilizantes, que deverá alcançar 100 mil toneladas por ano. O foco agora está totalmente voltado para grãos e fertilizantes, após a venda do último frigorífico de suínos à Cooperativa Santa Clara.

A decisão de sair do setor de carnes, que já havia começado em 2021 com a venda das operações de aves para a Cooperativa Aurora, foi estratégica. Segundo Rafael Danieli, filho do fundador e diretor do grupo, o alto nível de investimento exigido pela área de proteína animal e a possibilidade de buscar investidores externos motivaram a mudança. A unidade de suínos foi mantida até recentemente, sendo utilizada para prestação de serviços a terceiros antes de ser vendida. Paralelamente, o grupo expandiu sua atuação em fertilizantes com a marca Neorgan, nascida da reutilização de resíduos orgânicos das próprias operações.

O novo projeto da esmagadora, orçado em R$ 250 milhões, inclui também uma ampla estrutura de armazenagem e visa atender à demanda local por óleo de soja, inclusive para produção de biodiesel em uma região rica em usinas. A empresa chegou a considerar produzir etanol a partir de cereais de inverno, mas optou por focar na soja. Com essa reestruturação, o Grupo Danieli consolida sua presença como referência no agronegócio gaúcho, mirando crescimento sustentável nos setores de maior retorno.

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