A Unilever food solutions anunciou alterações em sua estrutura organizacional, acompanhadas por um plano para impulsionar o crescimento global da empresa.
O CEO, Hein Schumacher, inicialmente destaca a magnitude do negócio, ressaltando um portfólio de marcas excepcionais, utilizadas por 3,4 bilhões de pessoas diariamente e que ocupam as posições de número um ou dois em 80% de seu volume de negócios.
Entretanto, Schumacher reconhece que, apesar dessas vantagens, o desempenho nos últimos anos não atingiu seu potencial máximo.
Ele admite deficiências na qualidade de crescimento, produtividade e retornos.
O CEO anuncia um plano de ação para superar essas lacunas, enfatizando o fortalecimento da inovação e investimentos em suas Power Brands, simplificação e aumento da produtividade por meio do modelo operacional, além do aprimoramento da cultura de desempenho com lideranças fortes e metas ampliadas.
Novas lideranças da Unilever food solutions
Portanto, no que diz respeito às lideranças, destaca-se as nomeações:
- Fernando Fernandez como chief financial officer (CFO), sucedendo Graeme Pitkethly;
- Esi Eggleston Bracey, líder da operação norte-americana, assume o cargo de chief growth and marketing officer, substituindo Conny Braams;
- Hanneke Faber, presidente de Nutrição, e Matt Close, presidente de Sorvetes (que permanecerá até o final de 2023, encerrando uma carreira de 31 anos na empresa), deixarão a companhia;
- Peter ter Kulve assume a presidência para Sorvetes, e Eduardo Campanella liderará a unidade de Cuidados para Casa.
Plano de ação em busca de mudanças
Schumacher apresenta as principais iniciativas do plano, divididas em três categorias: “Crescimento mais rápido”, “Produtividade e Simplicidade” e “Cultura de Desempenho”.
Entre elas, destaca-se a concentração nas 30 marcas mais poderosas, promoção da superioridade de marca, aumento do investimento estratégico, otimização seletiva do portfólio, recuperação da margem bruta, foco em compromissos de sustentabilidade e reconhecimento de desempenhos superiores com uma nova estrutura de recompensa.
Assim, a Unilever também compartilha análises do desempenho atual em diferentes mercados, destacando o crescimento positivo nos “mercados emergentes”.
Na América Latina, o crescimento de vendas subjacentes atingiu 14,0%, enquanto o sul da Ásia apresentou crescimento de um dígito.
Os “mercados desenvolvidos” cresceram apenas 0,8%, influenciados por 6,3% de aumento de preços e uma queda de volume de -5,2%.