Apenas 15% das pessoas transexuais no Brasil têm acesso a empregos com carteira assinada. E, entre as que estão inseridas formalmente no mercado, mais da metade (52,7%) afirma ser a única pessoa trans em seu local de trabalho. Esses dados revelam a exclusão persistente e a invisibilidade dessa população nas empresas, tornando-as a minoria da minoria dentro da força de trabalho.
Em um cenário que ainda apresenta enormes barreiras para a diversidade, iniciativas voltadas à inclusão são fundamentais. Um exemplo positivo vem do programa de aprendizes da Diageo, multinacional do setor de bebidas, que criou uma turma exclusiva para pessoas trans. A ação visa não apenas oferecer oportunidades reais de desenvolvimento profissional, mas também promover um ambiente mais acolhedor e representativo.
Esse tipo de iniciativa evidencia a importância de políticas ativas de inclusão e da construção de uma cultura corporativa que valorize a pluralidade de identidades. Para o setor de food service, onde a diversidade de perfis pode enriquecer o atendimento, a criatividade e a inovação, abrir espaço para todos os talentos é também uma estratégia de crescimento sustentável.
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