FoodBiz

PUBLICIDADE

Polpanorte mira expansão e exportações com foco no açaí

Divulgação

A Polpanorte, líder no mercado nacional de açaí, projeta um crescimento expressivo nos próximos anos. Segundo matéria do Globo Rural, a empresa pretende ampliar sua presença nos mercados interno e externo, com expectativa de alcançar um faturamento de R$ 600 milhões em 2025 — uma alta de 11% em relação a 2024. Para isso, um dos principais investimentos será na ampliação da unidade de Benevides (PA), que atualmente processa 50 toneladas diárias e deve dobrar de capacidade em 2026, com aporte de R$ 60 milhões. Além do açaí, a unidade também passará a processar frutas como cupuaçu e acerola.

Fundada em 1995 em Japurá (PR), a Polpanorte consolidou-se como referência na produção de frutas congeladas. A aposta no açaí começou em 2015 e se tornou o carro-chefe da empresa a partir de 2017, representando hoje mais de 120 itens no portfólio. O crescimento da linha acompanha tendências de mercado, como a demanda por produtos com melhor custo-benefício. Um exemplo é a linha “Origem Toda Hora”, voltada para o segmento low price, que já responde por 40% do mercado varejista de açaí.

Com presença em mais de 20 países, a Polpanorte quer elevar sua participação internacional de 6% para 20% até 2028. Estados Unidos, Europa e Austrália estão entre os mercados prioritários. Segundo o diretor Carlos Bentim, a receptividade ao açaí brasileiro é alta, e a empresa acredita que ainda há muito a explorar no exterior. No Brasil, 65% das vendas são voltadas ao consumo fora do lar, como lanchonetes e cafeterias, e a empresa continua apostando nesse canal, com atenção especial aos pequenos empreendedores.

Outro destaque da estratégia da Polpanorte está nas parcerias com cooperativas ribeirinhas na região Norte. Hoje, mais de 1.200 famílias fornecem açaí para a empresa, garantindo renda e promovendo o cultivo sustentável da fruta. O modelo de fomento técnico e financeiro, inspirado na experiência bem-sucedida do Paraná, tem elevado significativamente o valor pago ao produtor, que saltou de R$ 4 em 2010 para R$ 70 por quilo em 2025. Para ler a matéria completa do Globo Rural, clique no link.

Compartilhar