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As 5 principais tendências de drinques e bares para 2025

Anualmente, o ranking 50 Best destaca os melhores bares, restaurantes e hotéis ao redor do mundo e de cada continente. Além das tradicionais listas, uma análise detalhada das tendências em drinques e bares revela um panorama de inovação e experimentação. De coquetéis sustentáveis a criações inspiradas em pratos, confira o que há de mais interessante neste universo.

Bares Locais Também São Destaques

Embora os 50 melhores bares do mundo incluam locais sofisticados, como o Connaught Bar em Londres, também há espaço para bares mais acessíveis. Um exemplo é o Satan’s Whiskers, localizado fora da região central da cidade. Outros bares notáveis mencionados no ranking incluem o The Cambridge Public House, em Paris, e o Caretaker’s Cottage, em Melbourne, que conquistou o Prêmio Michter’s Art of Hospitality.

A Coquetelaria comestível: Uma Fusão de Gastronomia e Mixologia

Nos últimos anos, a coquetelaria comestível tem ganhado destaque, onde ingredientes e técnicas culinárias se unem à mixologia. Um exemplo disso são os drinques criados no Double Chicken Please, que lembram pratos como pizza fria, torta de limão e noodles japoneses.

O bar Guilhotina, eleito o 15º melhor do mundo em 2019, também segue essa tendência, com drinques como o Dirty Harry (R$ 47), uma combinação de gim, vermute bianco, redução de balsâmico e picles. Outro destaque é o Chilli Martini (R$ 53), que mistura gim, noilly prat, luxardo bitter e xarope de pimenta. “O sabor é persistente, como em um prato apimentado”, afirma o bartender Alê D’Agostino.

Essa fusão entre gastronomia e coquetelaria remonta à década de 1970, quando chefs e bartenders se inspiraram na Nouvelle Cuisine para criar experiências mais focadas nos ingredientes e técnicas inovadoras. “O uso de purês e fat wash, por exemplo, aproximou ainda mais os drinques de pratos salgados”, complementa D’Agostino.

No Caledonia Bar, em Pinheiros, há uma exemplificação dessa tendência com o King James (R$ 43), um coquetel que mistura vermute de jerez, vinho madeira, queijo grana padano e manteiga de garrafa com amêndoas, entre outros ingredientes.

Menu Harmonizado: O Bar como Restaurante

Cada vez mais, bares e restaurantes estão se unindo para criar uma experiência completa. No Tan Tan, em São Paulo, eleito o melhor bar do Brasil, metade do espaço é dedicada ao bar, enquanto a outra metade é um restaurante japonês. O chef Thiago Bañares cuida de um cardápio que combina perfeitamente com os drinques oferecidos.

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Laboratório Criativo: Bares como Espaços de Inovação

Bares estão se transformando em verdadeiros laboratórios criativos, e muitos agora estão abertos aos clientes. Um exemplo é o Oculto Bar, em São Paulo, onde é necessário uma senha para ter acesso ao espaço intimista. A destilaria San Basile, que funciona no mesmo local, é responsável por coquetéis autorais como o Painkiller (R$40), uma mistura de rum especiado, abacaxi e creme de coco tailandês, e o Alaska (R$56), com gin Tanqueray N° Ten e licor de ervas bizantino.

Da Fazenda ao Copo: A Sustentabilidade na Coquetelaria

A tendência da gastronomia sustentável também se reflete na coquetelaria. Segundo o ranking 50 Best, bares estão cada vez mais eliminando intermediários e trabalhando diretamente com produtores locais. O Lady Bee, em Lima, é um exemplo de como ingredientes sazonais da Amazônia são incorporados ao menu. No Zest, em Seul, cascas e sementes são reaproveitados em cada bebida, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e a economia circular.

Texto adaptado para o Portal Foodbiz a partir de informações publicadas por Exame.