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IMC reporta receita de R$ 504 milhões e margem bruta avançar no 1T25

CANVA

A International Meal Company (B3: MEAL3), uma das maiores plataformas de alimentação do país, encerrou o primeiro trimestre com um ganho expressivo de margem bruta, de 28,6% para 31,1% (250bps), com melhora operacional em todas as suas unidades de negócios. O resultado é reflexo do foco da companhia em aumentar sua eficiência operacional, reduzir custos, buscar sinergias e simplificação do negócio.

A operação do Brasil foi destaque no período, com a receita líquida chegando a R$ 382 milhões, avanço de 5,9% em relação ao 1T24. Se forem excluídos os impactos do fechamento de algumas unidades, o crescimento seria ainda mais expressivo, chegando a 8,2%. Em termos consolidados, a receita líquida global da companhia alcançou R$ 504 milhões, em linha em relação ao 1T24, e uma alta de 6,9% se também for desconsiderado o efeito dos fechamentos.

A melhoria do desempenho da IMC no Brasil foi puxada principalmente pelo bom desempenho de Frango Assado, que teve resultado operacional 15% superior na comparação anual, mas também foi positivamente impulsionada pela revisão e adaptação do portfólio de produtos e campanhas promocionais mais direcionadas e eficientes. Além disso, a empresa investiu na melhoria da experiência do cliente e na operacionalização de processos, visando ganhos de eficiência nas unidades de negócio e fortalecendo a fidelização do consumidor.

A unidade de negócio nos Estados Unidos, por sua vez, apresentou receita líquida de US$ 21,0 milhões, refletindo os efeitos da perda de tráfego e da base menor de lojas em operação. Além dos efeitos de fechamentos, como a loja de Las Vegas que, sozinha, representou 15% da receita líquida da unidade no 1T24, houve também condições climáticas adversas na região da Flórida e um calendário menos favorável.

O EBITDA ajustado consolidado da IMC alcançou R$ 62,1 milhões no primeiro trimestre, aumento de 64,2% na comparação anual. Parte deste avanço foram efeitos não caixa, evidenciando iniciativas da gestão que têm contribuído para a expansão da margem. O EBITDA ajustado (ex-IFRS) consolidado atingiu R$ 24,5 milhões, com um aumento de +397bps na margem também na comparação com o 1T24.

O desempenho da IMC no primeiro trimestre reforça a assertividade da estratégia adotada pela IMC, e marca o início de uma nova fase da companhia, destravando valor em seus negócios e abrindo espaço para uma nova agenda de crescimento. “Este foi um trimestre de alta relevância estratégica para a IMC. Assinamos o acordo da joint venture do KFC — um passo importante para reduzir nossa alavancagem e gerar valor aos acionistas, com conclusão prevista ainda no segundo trimestre. No operacional, mantivemos o ritmo de execução, com avanços no Brasil impulsionando a expansão das margens. Seguimos focados na evolução das operações, na captura de oportunidades de expansão e na disciplina financeira que sustenta nosso crescimento.”, afirma Alexandre Santoro, CEO da IMC.

No 1T25, a companhia manteve a dívida líquida/EBITDA dentro dos covenants, com uma relação de 2,6x, reforçando a disciplina financeira, apesar do cenário macroeconômico mais desafiador. As vendas digitais das marcas Pizza Hut, KFC e Frango Assado, por sua vez, cresceram 48% quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, ultrapassando o montante de R$ 291 milhões.

A IMC encerrou o período com um total de 592 lojas, distribuídas entre unidades próprias e franqueadas no Brasil e nos Estados Unidos. Nos últimos 12 meses, a companhia registrou uma expansão líquida de 23 unidades, resultado da abertura de lojas, principalmente das marcas KFC e Pizza Hut, e do encerramento de operações de baixo desempenho.

Joint venture

Ainda no primeiro trimestre a IMC anunciou a criação da joint venture para o KFC. Como parte da transação, a IMC mantém 41,7% da operação da rede no Brasil, enquanto o novo sócio, Kentucky Foods Chile Limitada, 58,3%. O valor do acordo foi de US$35 milhões, considerando um valuation total da marca de US$60 milhões. A transação mantém uma participação relevante no negócio e traz um parceiro com profundo conhecimento do setor, garantindo investimento e especialização que essa bandeira exige para seguir crescendo de forma acelerada no país.

Leia também: IMC vende parte da operação da KFC Brasil

Quanto ao capital futuro, já conta com destino certo: fortalecer a estrutura financeira e permitir o pré-pagamento de dívidas da IMC, reforçando o compromisso da empresa com a disciplina na alocação de recursos, além de abrir espaço para uma nova agenda de crescimento. “Esse acordo evidenciou algo que reiteramos há bastante tempo. A soma das partes da IMC vale mais do que o todo. Portanto, ele não apenas viabiliza um modelo de negócio sustentável, com um parceiro que tem diferenciais na cadeia produtiva, como também alivia o CAPEX, em um movimento que abre espaço para voltarmos a olhar com mais atenção para o nosso portfólio, visando outras marcas com alto potencial de retorno e que ainda não estavam sendo exploradas como deveriam”, finaliza Santoro.

Sobre a IMC (International Meal Company / B3: MEAL3): Uma das maiores plataformas de serviços de alimentação, existente há 18 anos e com mais de 560 restaurantes no Brasil e nos Estados Unidos, operados por um time plural: são mais de 12 mil pessoas que põem a mão na massa, têm atitude de dono e fazem o negócio acontecer todos os dias. A companhia contempla em seu sistema operações em shoppings, centros comerciais, rodovias, hospitais, aeroportos e catering, e um portfólio robusto, com grandes marcas próprias e franqueadas, como KFC, Pizza Hut, Frango Assado, Viena, Batata Inglesa, Brunella, Margaritaville, entre outras. Para mais informações,Link |Link. Siga a IMC no LinkedIn.

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