A Diageo, gigante do setor de bebidas, esclareceu que não tem planos de vender sua icônica marca de cerveja Guinness nem sua participação na Moët Hennessy, a divisão de bebidas do conglomerado LVMH.
A declaração da empresa vem após a publicação de um relatório da Bloomberg, na última sexta-feira, que sugeria que a Diageo estaria considerando opções para a Guinness, uma das joias do seu portfólio, além de revisar sua participação na Moët Hennessy. O estudo da Bloomberg indicava que a Guinness poderia ter uma avaliação superior a US$ 10 bilhões, conforme reportado pela Reuters.
Em resposta, a Diageo reafirmou em comunicado oficial: “Tomamos nota da recente especulação mediática em torno da marca Guinness e da nossa participação na Moët Hennessy e podemos confirmar que não temos intenção de vender nenhum dos dois.” A empresa ainda anunciou que fornecerá mais informações sobre seus negócios durante o anúncio de resultados intermediários, previsto para o dia 4 de fevereiro.
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A Guinness, embora seja uma exceção no portfólio da Diageo, que é majoritariamente composto por bebidas espirituosas, tem se destacado pelo excelente desempenho nos últimos anos. Desde 2021, a marca de cerveja tem experimentado crescimento contínuo de dois dígitos, com destaque para a versão sem álcool, que também registrou um aumento significativo nas vendas.
Esse desempenho positivo ocorre em um cenário desafiador para as bebidas espirituosas, que enfrentam dificuldades após o auge da demanda por bebidas alcoólicas mais caras durante a pandemia. No entanto, a Guinness se manteve como uma das marcas de destaque no portfólio da Diageo, refletindo uma trajetória de sucesso.
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