Embora ainda não tenha desembarcado no Brasil, a linha premium da Starbucks vem ganhando espaço e prestígio em diversos países. Trata-se da Starbucks Reserve, uma proposta que combina cafés de alta qualidade com ambientes mais sofisticados, voltada a um público que busca uma experiência diferenciada de consumo.

Uma nova experiência de cafeteria

A Starbucks Reserve vai além da cafeteria tradicional. Ela oferece grãos exclusivos, bebidas elaboradas e baristas com treinamento avançado. Dentro dessa linha, há um grupo ainda mais seleto: o Starbucks Reserve Roastery. As unidades Roastery não apenas servem cafés especiais, mas também contam com torrefação no próprio local, permitindo que os clientes acompanhem de perto todo o processo de preparo – do grão à xícara.

Hoje, existem apenas seis unidades dessa linha no mundo: Seattle, Nova York, Chicago, Milão, Xangai e Tóquio.

A sofisticação do modelo em Tóquio

A unidade de Tóquio se destaca não apenas pela proposta visual, com fachada de vidro e estrutura imponente, mas também pela experiência multissensorial. São quatro andares dedicados ao universo do café – e do chá, tradicional bebida japonesa.

No topo do prédio, um bar serve drinks alcoólicos com café, com vista panorâmica da cidade. Já um andar inteiro é dedicado a chás, um aceno à cultura local. O andar principal, por sua vez, oferece cafés de microlotes premiados, preparados com rigor técnico e ingredientes selecionados.

Mais do que café: design, cultura e exclusividade

Além das bebidas, a Roastery vende itens exclusivos da linha Reserve: utensílios, acessórios, métodos de preparo diferenciados e até equipamentos para entusiastas do café. No cardápio, há também alimentos temáticos, como croissants recheados de cereja em alusão às cerejeiras de Tóquio.

Segundo a própria marca, o objetivo das unidades Reserve Roastery é “evoluir a experiência da cafeteria para algo surpreendente e multissensorial”.

E o Brasil?

Por enquanto, quem quiser conhecer uma Starbucks Reserve Roastery terá que viajar ao exterior. Não há previsão de chegada dessa linha ao Brasil, que atualmente enfrenta desafios operacionais no mercado local. A operadora da marca no país passa por um processo de recuperação judicial.

Enquanto isso, a tendência de cafés mais elaborados e espaços sofisticados continua em alta – seja por grandes redes internacionais, seja pelas cafeterias independentes que vêm ganhando destaque no Japão e em outros mercados.

Fonte: Folha