A chegada do TikTok Shop ao Brasil, plataforma de live shopping que permite compras diretamente nos vídeos, pode impactar fortemente o varejo nacional. Segundo a Época Negócios, esse modelo, que combina entretenimento e e-commerce, já movimenta mais de US$ 500 bilhões por ano na China.
Com um e-commerce mais maduro e consumidores digitalmente experientes, o Brasil tem terreno fértil para essa nova forma de compra, que alia interatividade, impulsividade e engajamento em tempo real. Em transmissões ao vivo, a decisão de compra pode ser até 30% mais rápida, de acordo com a Statista, e o ticket médio tende a ser maior.
Apesar de não substituir o e-commerce tradicional, o live shopping complementa a experiência, criando senso de comunidade e exclusividade. Influenciadores digitais têm papel-chave nesse processo, atuando como vendedores e ganhando comissões por vendas – como já ocorre com sucesso na China.
No entanto, o formato traz desafios: planejamento das lives, confiança digital, infraestrutura, regulamentação e adaptação das marcas são pontos críticos. Ainda assim, casos de sucesso já ocorreram no Brasil, com empresas triplicando vendas em ações específicas.
A tendência é que a modalidade cresça, impulsionada também por tecnologias como IA, AR e personalização da jornada. Para 2025, o live shopping desponta como uma das maiores apostas do varejo no país.
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