Durante a pandemia, a kombucha se popularizou como um hobby caseiro, seguindo a onda de fazer pão artesanal e praticar beach tennis. A bebida, produzida a partir da fermentação do SCOBY (uma cultura simbiótica de bactérias e leveduras), conquistou quem buscava novas experiências na cozinha. Esse fenômeno impulsionou não só o consumo doméstico, mas também a profissionalização do mercado, como mostra a trajetória dos irmãos Vinícius e Leonardo Mazurek, fundadores da Pod Kombucha, empresa que hoje fatura cerca de R$ 4 milhões por ano.

A dupla iniciou a produção de forma artesanal, vendendo para amigos e conhecidos. Com o tempo, largaram os empregos para investir integralmente no negócio, formalizando a produção e conquistando o registro no Ministério da Agricultura. Esse movimento colocou a Pod entre as primeiras fabricantes legalmente reconhecidas no Brasil, abrindo espaço para expandirem a atuação também como terceirizadores para outras marcas que buscavam entrar no mercado.

Atentos às limitações logísticas da kombucha tradicional, que precisa ser refrigerada, os irmãos inovaram ao lançar uma linha estável fora da geladeira, sem açúcar residual, além de diversificarem o portfólio com bebidas funcionais e espumantes sem álcool. A Pod, que começou como um hobby, hoje atende mais de 500 pontos de venda no Brasil, com forte presença no e-commerce e um clube de assinaturas.

O mais recente passo foi o lançamento do Poddi, um refrigerante prebiótico e sem conservantes, mirando o crescente mercado de alimentos saudáveis e a geração Z. Considerado o primeiro do tipo no Brasil, o Poddi almeja rivalizar com o sucesso que produtos semelhantes têm nos EUA. Quer saber mais sobre essa história inspiradora? Acesse o conteúdo completo do Projeto Draft clicando aqui.