FoodBiz

PUBLICIDADE

Starbucks aposta em bebidas proteicas para reconquistar consumidores

gerada por IA

De olho nas novas demandas do mercado e nas mudanças no comportamento do consumidor, a Starbucks começou a testar bebidas com alto teor de proteína e sem adição de açúcar. A iniciativa faz parte de uma reformulação mais ampla do portfólio da marca, que inclui ajustes operacionais e a redução de itens no cardápio, em resposta a uma sequência de trimestres com queda nas vendas.

Entre as novidades testadas estão um latte de baunilha sem açúcar com espuma fria proteica de banana e um frappuccino adoçado com açúcar mascavo. Todas as opções contam com pelo menos 15 gramas de proteína, obtidas a partir de um pó proteico que pode ser adicionado a diferentes sabores de espuma fria, mantendo o foco na saudabilidade.

Estratégia de bem-estar e cardápio mais inteligente

A reformulação da Starbucks sinaliza um reposicionamento estratégico: atrair consumidores mais atentos à saúde e ao bem-estar. Segundo o Global Wellness Institute, o mercado global de bem-estar movimentou cerca de US$ 6,3 trilhões em 2023 — quatro vezes o tamanho da indústria farmacêutica. Atenta a esse potencial, a rede também pretende diversificar sua base de clientes, especialmente entre as gerações mais jovens.

Concorrentes como a Dutch Bros já vêm investindo nesse nicho com sucesso, oferecendo bebidas proteicas que fazem sucesso com a Geração Z. A Starbucks busca agora recuperar relevância nesse cenário altamente competitivo.

Mais frescor nas lojas

Outra frente de testes da rede é a oferta de produtos assados frescos, como pães e doces preparados no próprio ponto de venda. Atualmente, esses itens são pré-cozidos e apenas finalizados nas lojas. A mudança visa melhorar a experiência do cliente, agregando valor e qualidade ao consumo.

Reação a um cenário desafiador

Com mais de 40 mil unidades espalhadas pelo mundo — principalmente nos Estados Unidos e na China — a Starbucks tem enfrentado desafios como aumento dos preços, longas filas e personalizações excessivas no pedido, que impactam o tempo de atendimento. A queda de clientes e de desempenho nas vendas por três trimestres consecutivos levou a empresa a repensar seu modelo.

Agora, sob a liderança de Brian Niccol, a marca procura maneiras de se reinventar, apostando em inovação, agilidade e, sobretudo, em opções mais alinhadas às novas expectativas do consumidor contemporâneo.


Fonte: Exame

Compartilhar