O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) divulgou que suas empresas associadas registraram um crescimento nominal de 4,2% em 2024, comparado ao ano anterior. Os dados são do Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), que mede a participação das atividades no volume total de vendas do varejo apurado pelo IBGE.

Setores em destaque

O segmento com maior crescimento em 2023 foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, que avançou 17%. Em seguida, destacaram-se os setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico, com alta de 12%; tecidos, vestuário e calçados, com 6%; e material de construção, que cresceu 4%. Já os setores de hiper e supermercados e móveis e eletrodomésticos tiveram aumentos mais modestos, de 2% e 1%, respectivamente.

Projeções para os próximos meses

As expectativas para o primeiro trimestre de 2024 indicam crescimento contínuo. Segundo o IAV-IDV nominal, a previsão é de alta de 4,1% em janeiro, 4,7% em fevereiro e 4,5% em março, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. Em dezembro de 2023, o crescimento foi de 4,2% na comparação com o mesmo mês de 2022.

No entanto, quando ajustado pelo IPCA, o índice aponta quedas reais: -0,3% em janeiro, -0,2% em fevereiro e -0,8% em março. Em dezembro de 2024, a variação nominal também registrou uma leve retração de 0,7% em relação ao mesmo período de 2023.

Representatividade do IDV no varejo brasileiro

As projeções do IAV-IDV são feitas com base nas expectativas individuais de faturamento dos associados do IDV para os próximos três meses. Essas empresas atuam em diversos segmentos do varejo e representam cerca de 20% das vendas totais do setor no Brasil.

No segmento de hiper e supermercados, o desempenho em dezembro de 2023 foi positivo, com alta de 3,6% em relação ao mesmo mês de 2022. Para os primeiros meses de 2024, as projeções indicam crescimento de 2,3% em janeiro, 3,9% em fevereiro e 4,6% em março.

Já no setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, o crescimento foi ainda mais expressivo: 7,6% em dezembro de 2023 frente ao mesmo período de 2022. As expectativas para janeiro, fevereiro e março são de altas de 11,6%, 12,4% e 9,9%, respectivamente.

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