O setor de franquias brasileiro manteve um ritmo forte de crescimento no primeiro trimestre de 2025, registrando um faturamento de R$ 65,967 bilhões — alta de 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Trimestral de Desempenho da Associação Brasileira de Franchising (ABF), divulgados com exclusividade pela Pequenas Empresas & Grandes Negócios (PEGN). O desempenho positivo é atribuído principalmente ao aumento do emprego formal e da massa salarial, mesmo diante do cenário de inflação elevada e juros altos.
Apesar dos desafios econômicos, o franchising mostrou resiliência e capacidade de adaptação, impulsionado por formatos mais enxutos e foco na experiência do consumidor. O presidente da ABF, Tom Moreira Leite, destacou que o setor conseguiu superar restrições e manter a trajetória de crescimento. Mesmo com a Páscoa ocorrendo apenas no segundo trimestre, o bom desempenho se sustentou, com destaque para os segmentos de Limpeza e Conservação (16,3%), Saúde, Beleza e Bem-Estar (14,9%) e Hotelaria e Turismo (14,7%).
O levantamento também mostra que o número de unidades franqueadas aumentou 2,8% no período, com a abertura de 7.354 novas operações em relação ao primeiro trimestre de 2024. Ao final de março, o Brasil contava com 198.730 franquias em operação, empregando diretamente 1,728 milhão de pessoas. As lojas de rua continuam liderando a preferência dos franqueadores, mas houve crescimento expressivo nas unidades instaladas em supermercados, galerias e no formato home based.
Outro ponto importante foi o desempenho dos segmentos ao longo de 12 meses até março de 2025. Entre os maiores crescimentos estão Saúde, Beleza e Bem-Estar (16,5%), Entretenimento e Lazer (14,8%) e Food Service (13,6%), indicando uma tendência de consumo voltada à qualidade de vida e serviços. A rápida resposta às mudanças de mercado, inovação nos modelos de negócio e diversificação dos canais de operação foram cruciais para esse avanço.
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