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Índia investirá R$ 1,13 trilhão no setor agrícola em 2026

A Índia, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, continua a reforçar sua posição no mercado global com investimentos significativos no setor agrícola. Segundo a Forbes, o governo indiano anunciou um plano para injetar Rs 1,71 lakh crore (cerca de R$ 1,13 trilhão) no agro em 2026, com o objetivo de impulsionar a produtividade, modernizar infraestruturas e fortalecer a economia rural.

O país se destaca como líder mundial na produção de leite, especiarias, leguminosas e chá, além de figurar entre os maiores produtores de trigo, arroz, açúcar, algodão e óleos vegetais. A produção de carne de búfalo e frango também tem crescido, consolidando a Índia como um dos principais exportadores globais desses produtos.

Diante de uma população que já ultrapassa 1,46 bilhão de habitantes e com previsão de atingir 1,67 bilhão até 2050, o governo indiano busca fortalecer sua segurança alimentar e promover o crescimento do setor agropecuário. Entre as iniciativas planejadas estão programas para ampliar o crédito agrícola, melhorar o armazenamento pós-colheita, incentivar práticas agrícolas sustentáveis e investir na qualificação de trabalhadores do campo.

A ministra das Finanças, Nirmala Sitharaman, destacou a agricultura como um dos principais motores de desenvolvimento do país. “Neste orçamento, as medidas propostas abrangem dez áreas principais, com foco nos pobres, nos jovens, nos agricultores e nas mulheres”, afirmou em apresentação ao Parlamento.

Além disso, o governo pretende lançar programas como a ‘Prime Minister Dhan-Dhaanya Krishi Yojana’, que atenderá 17 milhões de agricultores, e a ‘Missão para a Autossuficiência em Leguminosas’, focada no aumento da produção e na estabilidade dos preços. Há também planos para aprimorar a produtividade do algodão e desenvolver um marco regulatório para a pesca sustentável.

Com essas medidas, a Índia reforça sua aposta na modernização do setor agrícola, na inclusão de pequenos produtores e no fortalecimento da economia rural, buscando consolidar sua posição como potência agroalimentar global.

Fonte: Forbes Brasil

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