A Fox Corporation, responsável pela transmissão do Super Bowl em 2025, acaba de estabelecer um novo recorde no mercado publicitário: a emissora vendeu diversos comerciais do evento por mais de US$ 8 milhões cada 30 segundos – superando a marca anterior de US$ 7 milhões.
O valor recorde reflete tanto a crescente demanda por eventos ao vivo quanto a escassez de espaços onde anunciantes podem atingir audiências massivas de uma só vez.
💰 NOS NÚMEROS:
• Mais de 10 spots vendidos acima de US$ 8 milhões
• Faturamento total próximo a US$ 700 milhões
• Aumento de US$ 100 milhões em relação a 2023
• Lista de espera de marcas querendo entrar
A alta nos preços foi impulsionada por um fator inesperado – os incêndios na Califórnia forçaram mais de 10 anunciantes a desistirem de suas reservas, permitindo que a Fox revendesse os espaços por valores ainda maiores.
“Vimos o que os esportes ao vivo significam para o mercado publicitário. É o último bastião onde você pode agregar escala significativa em um único comercial”, explica Mark Evans, VP executivo de vendas da Fox Sports.
🔥 CATEGORIAS EM ALTA:
🥤 Bebidas
🥨 Snacks salgados
✈️ Viagens
💰 Serviços financeiros
🍔 Fast food
🚗 Automóveis
Leia também: Pizza Hut Brasil é patrocinadora oficial da NFL e promoções para a temporada 24/25
O Papel das Empresas de Bens de Consumo
Marcas do setor de alimentos e bebidas continuam sendo protagonistas no Super Bowl, investindo pesado para garantir exposição diante de milhões de espectadores. Gigantes como PepsiCo, Coca-Cola, Mars, Mondelez e Unilever tradicionalmente disputam os espaços mais cobiçados, promovendo desde refrigerantes e cervejas até chocolates e salgadinhos.
Além de consolidar sua presença no evento, essas empresas aproveitam a ocasião para lançar novos produtos e reforçar a conexão emocional com os consumidores, muitas vezes utilizando campanhas nostálgicas ou de humor. Para 2025, a expectativa é que os comerciais tragam elementos de IA e personalização, mas sem abrir mão da estratégia clássica de reforçar marcas já consolidadas no imaginário do público.
Segundo Evans, marcas estão usando IA até no processo criativo dos comerciais, mas a mensagem geral tende a focar em “comfort brands” – marcas que trazem conforto e familiaridade, um território dominado pelas empresas de bens de consumo.
Texto adaptado para o Portal Foodbiz a partir de informações publicadas pela B9
