O chá de casca de banana tem ganhado popularidade na internet como um suposto remédio natural contra a insônia. No entanto, infelizmente ainda não há evidências de que essa bebida possa melhorar o sono da população.
A banana é um alimento presente na dieta dos brasileiros, devido às suas características sensoriais e nutricionais. Possui elevado valor nutricional, ótima fonte energética, além de apresentar vitaminas A, C e do complexo B, fibras, proteínas, carboidratos, lipídeos, potássio, fósforo, magnésio, sódio, dentre outros minerais em menores quantidades. A banana também é fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina e da melatonina, que são substâncias relacionadas ao alívio da insônia.
Mas não é novidade que as frutas têm um alto valor nutricional. O que não era muito conhecido é que as cascas de algumas, possuem nutrientes como carboidratos, cálcio, vitamina C, e fibras, em quantidades as vezes até maiores do que as partes consumíveis, podendo ser consideradas como fonte alternativa de nutrientes. A casca da banana por exemplo, possui o dobro de potássio do que aquele encontrado na polpa, além de ser rica em fibras e antioxidantes.
Por conta de suas propriedades nutricionais, a casca da banana pode ser utilizada em diversas preparações culinárias como bolos, tortas, farinhas, pudim, chips e purês. Embora esse uso seja menos comum, o chá da casca de banana também tem sido consumido, principalmente após a divulgação de inúmeros vídeos e postagens em redes sociais, com o objetivo de melhorar o sono de quem tem insônia.
No entanto, embora a banana seja fonte de triptofano, não há estudos que mostrem que a casca da banana também seja rica nesse aminoácido e que o chá feito com sua casca possa ser um aliado contra a insônia. Antes de buscar uma solução milagrosa vinda de qualquer alimento, bebida ou suplemento, o que, na maior parte das vezes, não existe, é preciso ter em mente que a insônia é um problema multifatorial.
A origem da insônia pode estar relacionada a aspectos neurológicos, psiquiátricos, comportamentais, hormonais ou ambientais. Por esses motivos, deve ser sempre investigada por profissionais especializados que poderão identificar corretamente sua causa e recomendar o tratamento adequado.
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Fonte: Assessoria
