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Consumo de bebidas energéticas cresce no Brasil, diz Kantar

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O mercado de bebidas energéticas segue em expansão no Brasil. De acordo com um estudo recente da divisão Worldpanel da Kantar, a categoria conquistou 22 milhões de novos lares no país ao longo dos 12 meses encerrados em setembro de 2024, alcançando agora 38% dos domicílios brasileiros.

Esse crescimento expressivo ocorreu mesmo com um aumento médio de 3,8% nos preços em relação ao ano anterior. Um dos fatores que sustentam essa tendência é o comportamento do consumidor, que tem se mostrado mais propenso a adquirir maiores volumes por compra — houve um aumento de 3,1% no volume médio por visita aos pontos de venda.

Perfil do consumidor e formatos em destaque

Todas as classes sociais contribuíram para o avanço da categoria, com destaque para o público das classes AB com mais de 40 anos. Além disso, os formatos maiores ganharam relevância, como as latas acima de 400 ml e as garrafas PET entre 1,5 e 2 litros, reforçando a busca por embalagens mais econômicas e práticas.

Canais e regiões de maior desempenho

Os canais de venda também tiveram papel essencial nesse cenário. Hipermercados e atacarejos se destacaram como os principais pontos de compra, especialmente nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste, onde o crescimento foi mais acentuado.

Energia também fora de casa

Fora do lar, a categoria também mostrou força. O consumo out of home (OOH) passou a atingir 22% da população, somando cerca de 9 milhões de novos consumidores. Esse público realiza, em média, 2,6 compras por ano e é composto majoritariamente por jovens de até 29 anos das classes C, D e E, que representam 40% do consumo nesse ambiente.

Os principais pontos de compra OOH incluem canais de impulso, vendedores ambulantes e supermercados. As regiões metropolitanas do Sul e a Grande Rio de Janeiro lideram o consumo fora do lar, especialmente no período da tarde — considerado o pico de consumo.

Sobre o levantamento

Os dados foram obtidos a partir do Painel de Consumo da Kantar, que monitora o comportamento de 11.300 lares em todo o território nacional, abrangendo diferentes regiões e faixas sociais. A comparação foi feita entre os 12 meses encerrados em setembro de 2024 e o mesmo período do ano anterior, representando cerca de 60 milhões de domicílios brasileiros.

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