Em um cenário onde os consumidores esperam experiências cada vez mais personalizadas, emocionais e culturalmente relevantes, as marcas de alimentos enfrentam um desafio singular: como criar conexões genuínas com seu público em torno de algo tão essencial quanto a comida?
A Unilever Alimentos tem respondido a essa demanda com uma estratégia robusta centrada no consumidor brasileiro. Apostando na inteligência artificial (IA) e em uma forte escuta ativa das regionalidades do país, a companhia tem transformado a maneira como desenvolve produtos, toma decisões e constrói relacionamento com o consumidor.
Cultura orientada ao consumidor
“Conexão genuína com os consumidores é um dos nossos objetivos centrais. Na área de alimentos, isso se torna ainda mais relevante, pois comer é um ato emocional e complexo”, afirma Marina Ballini, líder de marketing de culinários da Unilever Alimentos. Para ela, experiência do cliente (Customer Experience, ou CX) vai muito além da mídia: trata-se de compreender profundamente o consumidor e entregar valor real.
Com quase 100 anos de história – a empresa foi fundada em 1929 – a Unilever mantém sua competitividade com uma estratégia que une performance e percepção. A companhia acompanha de perto indicadores quantitativos, como vendas, market share e frequência de compra, além de métricas qualitativas, como penetração da marca nos lares e hábitos de consumo.
Inteligência Artificial a serviço do impacto
Nos bastidores, a IA é uma ferramenta estratégica para a Unilever. A empresa trabalha com uma base de dados robusta, alimentada por trocas de informações com os próprios clientes e consumidores. A partir dela, é possível antecipar tendências, prever a aceitação de novos produtos – como sabores inovadores – e agir com agilidade no ajuste de estratégias.
“O uso da IA nos ajuda a tropicalizar nossas iniciativas com base no comportamento local. Também monitoramos a performance quase em tempo real, o que antes demorava semanas para acontecer. Isso acelera decisões e melhora os resultados”, explica Marina.
Regionalização como diferencial
Com um país de dimensões continentais como o Brasil, a regionalização deixou de ser um diferencial e se tornou necessidade. A Unilever tem investido em compreender as nuances de cada região, respeitando hábitos, preferências e comportamentos específicos dos consumidores locais.
“Dentro da companhia, costumamos dizer: ‘Aqui é Brasil’. Isso significa reconhecer que há múltiplos ‘Brasis’ dentro do nosso território. Compreender essa diversidade é essencial para construir uma identidade relevante junto ao consumidor”, destaca Marina.
Escuta ativa e proximidade com o consumidor
A Unilever também investe em iniciativas para aproximar suas equipes dos consumidores. Através de programas como o Consumer Connect, executivos visitam lares brasileiros para ouvir, em primeira mão, o que pensam sobre os produtos. A empresa ainda conta com uma plataforma digital que permite coletar feedbacks em tempo real e testar ideias diretamente com o público.
“O consumidor nos guia. É ele quem indica o potencial de uma inovação ou o que precisa ser melhorado. Isso vai além do time de marketing – áreas técnicas, como compras e P&D, também estão envolvidas nesse processo de escuta ativa”, diz Marina.
Inovação com propósito e valores
Na Unilever, oferecer uma experiência de excelência ao consumidor vai além de uma estratégia comercial: está no DNA da companhia. Os valores de pioneirismo, integridade e respeito norteiam as decisões e são refletidos em cada ação.
“Temos a responsabilidade de entregar qualidade e excelência em cada ponto de contato. Nossas marcas estão em quase 9 de cada 10 lares brasileiros – isso exige um padrão altíssimo tanto na entrega do produto quanto na comunicação”, ressalta Marina.
E conclui: “Se temos esses valores e essa cultura enraizada, é natural irmos até onde for preciso para oferecer a melhor experiência. No fim, isso se traduz em resultados positivos — e dá muito orgulho”.
Essa adaptação foi inspirada na matéria original publicada pelo Portal Consumo Moderno