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Do lixo ao luxo: startup Cellva cria substituto do cacau com casca de café

Foto: Divulgação/Arte Época NEGÓCIOS

O empreendedor Sérgio Pinto, com passagens por gigantes como BRF e Pepsico, é o cofundador da Cellva, uma deeptech que começou produzindo gordura suína cultivada e agora aposta em uma alternativa ao cacau a partir das cascas de café. A trajetória de Sérgio é marcada por curiosidade desde a infância e experiências empreendedoras desde a faculdade, onde fundou uma empresa de publicidade. Antes da Cellva, também criou startups como a Peer2Beer e a Massa Lab.

Em 2022, ao identificar uma lacuna no mercado de ingredientes plant-based, Sérgio fundou a Cellva ao lado da pesquisadora Bibiana Matte. A startup nasceu com o objetivo de desenvolver gorduras cultivadas em laboratório, como ômega 3 e ômega 9, sem o uso de animais. A inovação atraiu investidores e rendeu uma rodada inicial de R$ 8,5 milhões, embora esbarrasse em barreiras regulatórias para comercialização.

Foi então que, no fim de 2023, a Cellva decidiu pivotar: passou a transformar resíduos da indústria cafeeira em um substituto do cacau chamado CoffeeCoa. Produzido com cascas de café por meio de extração bioativa e microencapsulação, o ingrediente pode substituir até 70% do cacau em formulações alimentícias, com benefícios nutricionais e menor impacto ambiental.

Com foco em firmar contratos, faturar e alcançar o breakeven ainda em 2025, a Cellva pretende chegar às gôndolas do varejo nos próximos meses. Para conhecer mais sobre essa jornada inspiradora e a tecnologia por trás da startup, leia a matéria completa de Fabiana Rolfini na Época Negócios: leia aqui.


Fonte: Época

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