09 de setembro, é comemorado o Dia da Esfirra, um prato que se tornou um ícone da culinária árabe no Brasil.
A culinária árabe no Brasil vem ganhando cada vez mais força, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, com destaque para São Paulo. Essa tendência é impulsionada pela forte presença de descendentes de imigrantes árabes, que trouxeram consigo seus sabores e tradições, incorporando a esfirra ao dia a dia dos brasileiros.
Panorama do Mercado
De acordo com a Driva, o mercado árabe no Brasil é majoritariamente formalizado, com apenas cerca de 32% dos negócios operando como MEIs (Microempreendedores Individuais). Os restaurantes e lanchonetes árabes dominam o setor, com grande foco em refeições rápidas e práticas. Esse crescimento é reforçado por uma maior demanda nas regiões mais populosas do país, onde a cultura árabe está fortemente enraizada.
Dados de Consumo – CREST / MosaicLab
- Volume financeiro: Nos primeiros seis meses de 2024, o gasto com a culinária árabe no Brasil superou os R$ 2 bilhões, um aumento significativo de 30% em relação ao mesmo período de 2023.
- Transações: Foram mais de 100 milhões de pedidos realizados, uma elevação de 33% em comparação ao ano anterior.
- Horário de consumo: As refeições noturnas lideram as vendas, representando 40% do total de pedidos de esfihas, confirmando a preferência dos brasileiros por essa iguaria durante o jantar.
- Perfil do consumidor: A faixa etária predominante entre os consumidores de esfirras está entre 35 e 44 anos, um público que valoriza tanto a praticidade quanto o sabor.
- Locais de consumo: As lanchonetes e padarias são os principais pontos de venda da esfirra, respondendo por mais de 40% dos pedidos.
A Força da Esfirra no Foodservice
O prato tem conquistado novos consumidores e se consolidado como um item de destaque em cardápios de lanchonetes e padarias por todo o país. O aumento significativo no número de transações e no volume financeiro no Foodservice indica um cenário promissor para os negócios focados nesse segmento. E neste dia, celebramos não só essa iguaria, mas também o papel da culinária árabe em nosso cotidiano.