A Alelo, empresa especialista em benefícios, gestão de despesas corporativas e incentivos, líder do mercado, junto com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), acabam de divulgar um estudo que oferece um panorama inédito e detalhado sobre o uso e o impacto dos benefícios Alelo Alimentação e Alelo Refeição no Brasil. Os dados consideram o 1º trimestre de 2025 e revelam indicadores cruciais como o valor médio dos benefícios, a frequência de uso e a contribuição desses auxílios para a renda e o poder de compra dos trabalhadores.
No período de referência, o valor médio do benefício alimentação foi de R$433,10, o que representou um incremento acima da inflação de 4,3% em relação a março de 2024. Nesse mesmo intervalo, o valor médio do benefício refeição cresceu 1,4% em termos reais, para R$530,80.
Principais diferenças por Estados
Setorialmente, com respeito às diferenças regionais, as UFs com os maiores valores pagos a título de benefício alimentação incluíram:
- Distrito Federal (R$ 574,80)
- Espírito Santo (R$ 502,50)
- Paraná (R$ 484,00)
- Mato Grosso (R$ 451,10)
- Rio de Janeiro (R$ 449,70)
Já no caso do benefício refeição, os destaques incluíram as UFs:
- Alagoas (R$ 691,50)
- São Paulo (R$ 578,80)
- Espírito Santo (R$ 534,00)
- Distrito Federal (R$ 527,20)
- Santa Catarina (R$ 499,70)
- Rio de Janeiro (R$ 523,60)
O valor médio gasto em transações com o benefício alimentação foi de R$98,90 em março de 2025, o que corresponde a uma queda de 3,9% em relação ao mesmo mês de 2024. No caso do benefício refeição, houve um recuo de 2,3% nos últimos 12 meses, para R$45,60. A redução no valor médio por transação pode ser reflexo de preços menores dos produtos e serviços consumidos e/ou pulverização dos gastos em compras de menor valor ao longo do período analisado.
Percebe-se também que, no primeiro trimestre de 2025, a duração média do benefício alimentação foi estimada em 14,2 dias corridos, considerando o tempo necessário para usar todo o valor mensal recebido pelos trabalhadores. Isso representa um aumento de 4,2% em 12 meses. Já o benefício refeição teve uma duração média de 22,1 dias corridos no último mês, um prazo 1,2% maior que no mesmo período do ano passado. Essas mudanças na duração dos benefícios podem estar ligadas a diversos fatores, como as mudanças no comportamento dos consumidores diante de novos valores recebidos e também às flutuações nos preços de alimentos consumidos em casa e fora de casa, entre outras questões que afetam o poder de compra.
Outro dado que merece atenção é a contribuição média do benefício na renda do trabalho. Até março de 2025, o valor médio do benefício alimentação correspondeu a cerca de 13,8% do rendimento médio mensal (R$3.145) de trabalhadores com carteira assinada. Essa proporção teve um pequeno aumento de 0,2 ponto percentual em 12 meses.
No caso do benefício refeição, o valor mensal recebido pelos trabalhadores com carteira assinada representou 16,9% do rendimento mensal. Esse resultado também mostrou uma variação discreta, com uma queda de 0,2 ponto percentual em relação a março de 2024. Já para aqueles que receberam ambos os benefícios, a soma de seus valores representou um acréscimo significativo de 30,7% na renda mensal.
O poder de compra também apresentou melhora: até o fim de março, o valor médio do benefício alimentação cobria 52,8% do custo médio de uma cesta básica de referência. Isso representa um aumento de 2,1 pontos percentuais em relação a março de 2024, indicando um incremento no poder de compra desse benefício para os trabalhadores. Já o valor médio do benefício refeição correspondeu a 44,0% do custo total de 22 refeições (parâmetro de cálculo para o benefício mensal). Essa participação teve um pequeno aumento de 0,2 ponto percentual nos últimos 12 meses.
Fonte: FSB Comunicação