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Mercado de vitaminas e suplementos cresce 37% no Brasil

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A busca por saúde preventiva e bem-estar segue em ritmo acelerado no Brasil. Dados recentes da Interplayers, hub especializado em negócios de saúde e bem-estar, apontam um crescimento expressivo no mercado de vitaminas e suplementos: entre março de 2024 e fevereiro de 2025, o volume de unidades vendidas aumentou 37%, enquanto o faturamento subiu 29%.

Crescimento ainda mais intenso no início de 2025

O desempenho do setor foi ainda mais destacado no início deste ano. No acumulado de janeiro a fevereiro de 2025 (YTD – Year to Date), as vendas de vitaminas e suplementos cresceram 41% em volume e 32% em receita, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Esses números evidenciam a força de um mercado que se consolida como essencial para o cotidiano dos brasileiros.

Destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais

Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro permanecem como os principais polos consumidores, concentrando juntos 44% das vendas nacionais. São Paulo registrou alta de 36% no acumulado do ano e de 32% no consolidado dos últimos 12 meses. Já o Rio de Janeiro apresentou um avanço ainda mais expressivo no início de 2025, com crescimento de 41%, embora tenha registrado uma elevação mais moderada de 26% no período de 12 meses.

Minas Gerais também se destacou positivamente, com aumentos de 36% no acumulado do ano e de 34% nos últimos 12 meses, acompanhando de perto a tendência nacional. Em contrapartida, o Acre despontou como exceção, apresentando quedas de 13% e 10%, respectivamente.

Saúde preventiva e autocuidado: uma nova mentalidade

De acordo com Tales Godoy, Diretor de Data & Analytics da ECS, parceira da Interplayers, os números refletem uma mudança significativa nos hábitos da população brasileira. “Estamos diante da consolidação de uma nova mentalidade, em que o cuidado com a saúde passa a ser preventivo e contínuo. A crescente demanda por vitaminas e suplementos é parte de um movimento maior de autocuidado, prevenção e bem-estar”, afirma.

Ele ainda ressalta que, apesar das diferenças regionais, o padrão de comportamento é claro e consistente. “O desafio, agora, é entender como levar essa conscientização para todos os cantos do país de forma equilibrada”, conclui.


Fonte: Interplayers

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