A ascensão da marca argentina Franuí no Brasil inspirou diversas empresas nacionais a apostarem nas frutas congeladas cobertas de chocolate. Entre elas, a BerryBites, que passou a repensar seu modelo de negócio diante do crescimento da concorrência e do risco de saturação do mercado. A marca segue os passos de outras como Fruit-Titüs, Palanda e até a Bacio di Latte, que também entraram nesse segmento promissor.
“Se uma empresa vive apenas desse produto, ela vai virar a nova paleta mexicana”, alerta Ricardo Cotrim, fundador e presidente da BerryBites, em entrevista publicada pela Pipeline Valor, do O Globo. Para ele, ainda há espaço no nicho premium, mas é preciso inovar para não repetir o destino das modas passageiras.
Com esse pensamento, a BerryBites se prepara para lançar, em abril, um produto diferenciado: um ovo de Páscoa recheado com frutas congeladas cobertas por pistache. Ao invés de seguir o tradicional formato de exposição em aramados, a novidade chegará diretamente aos freezers dos supermercados, reforçando a aposta da marca em inovação.
Ricardo Cotrim pretende aplicar à BerryBites o know-how adquirido com a Búfalo Dourado – fabricante de muçarela de búfala fundada por ele e seu irmão em 1979 e vendida em 2019. Hoje, a produção da BerryBites acontece na mesma estrutura da antiga fábrica em Amparo, no interior de São Paulo.
A empresa começou com vendas sob demanda, atendendo marcas como a Tribbu (concorrente da Oakberry) e a Garden Fruit. Agora, busca estruturar o negócio para crescer com consistência – e, quem sabe no futuro, atrair investidores ou até mesmo vender a operação.
O movimento da BerryBites mostra como é importante, no mundo dos negócios, acompanhar tendências sem se prender a modismos. A diferenciação e a visão estratégica são essenciais para sustentar o crescimento de empresas em mercados competitivos.
Confira a matéria completa na Pipeline Valor, do O Globo:
BerryBites, inspirada na Franuí, quer evitar destino das paletas mexicanas