O mercado de gelato, conhecido como sorvete gourmet, está em plena ascensão no Brasil. A Borelli, maior franquia do segmento no país, acaba de inaugurar sua 200ª loja em Belo Horizonte. Fundada em 2013 em Ribeirão Preto, a empresa adotou o sistema de franquias a partir de 2018 e já está presente em 24 estados. A meta da marca é alcançar 250 unidades e um faturamento de R$ 500 milhões até o fim de 2025.
Segundo o CEO Antonio Miranda, a Borelli investe pesado em atendimento e padronização da experiência do cliente. A produção das bases do gelato é centralizada na “Casa do Sabor”, em Cravinhos (SP), e o gelato é finalizado nas lojas com ingredientes frescos. A marca aposta em produtos mais naturais, sem conservantes, com menos gordura e açúcar, e textura mais cremosa, características que diferenciam o gelato do sorvete tradicional.
Outras marcas também têm se destacado, como a Baccio di Latte, que prefere lojas próprias e já possui mais de 160 pontos no Brasil e nos EUA. Redes como N2 Brasil, Davvero e Gelartiers também vêm ganhando espaço. Segundo a Associação Brasileira do Franchising, Oggi e Chiquinho Sorvetes estão entre as 50 maiores franquias do país, com mais de 700 unidades cada.
O sabor pistache é o carro-chefe da Borelli, vendendo mais que o dobro do segundo colocado, o que levou a empresa até a criar a “semana do pistache”. Para quem pensa em investir, o valor inicial para abrir uma franquia é de R$ 800 mil, com faturamento médio estimado de R$ 180 mil por mês. A rede oferece modelos para lojas de rua, shopping e quiosques.
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