O Lollapalooza 2025 aconteceu neste fim de semana no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e contou mais uma vez com a presença marcante do McDonald’s. Com uma megaoperação de 3.500 m², a rede de fast-food montou o maior restaurante temporário da marca no país, mobilizando mais de 400 colaboradores nos bastidores.
Mas a operação foi além de hambúrgueres e batatas fritas. A participação no festival também foi marcada por ações sustentáveis e de impacto social, alinhadas à plataforma ESG da marca, chamada Receita do Futuro, voltada à construção de um futuro mais consciente e responsável.
Economia circular em destaque
Durante os três dias de evento, o McDonald’s apostou em práticas de economia circular, como o reaproveitamento de materiais de edições anteriores do festival e a instalação de contêineres para separação de resíduos recicláveis.
Uma das iniciativas de destaque foi a parceria com a Ecoloop, por meio da instalação de uma máquina de reciclagem que transforma embalagens descartadas corretamente em benefícios para os consumidores, como cupons de desconto para serem usados em restaurantes da rede fora do festival.
Compostagem e combate ao desperdício
A marca também manteve sua meta de compostagem de resíduos orgânicos. Com o uso de uma composteira instalada no local, foi possível processar até 100 kg de resíduos por ciclo. Na edição anterior, mais de 570 kg de materiais orgânicos foram convertidos em adubo.
Outro ponto importante foi o combate ao desperdício de alimentos. Por meio do programa de Valorização dos Alimentos, itens excedentes, mas ainda próprios para o consumo, foram doados ao Projeto Arrastão, uma ONG que atende famílias em situação de vulnerabilidade social na zona sul de São Paulo. A ação contou com o apoio da startup Comida Invisível, especializada em soluções para reduzir o desperdício.
Em 2024, foram doados 222,6 kg de alimentos durante o festival. Desde o início da iniciativa, o total de doações da rede já ultrapassa 60 toneladas, o que representa cerca de 300 mil pratos de comida distribuídos.
Inclusão e acessibilidade
A experiência também foi pensada para ser inclusiva. O espaço do Méqui no festival contou com rampas de acesso, cardápios em Braille e intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais), garantindo acessibilidade a todos os visitantes.
Educação e inspiração
Para além do entretenimento, ações como essa evidenciam o papel que grandes eventos podem ter na promoção da sustentabilidade, da inclusão e do consumo consciente. Segundo Marie Tarrisse, gerente sênior de Sustentabilidade da Arcos Dorados no Brasil:
“Acreditamos que grandes eventos como festivais de música são oportunidades valiosas para conectar o público às práticas sustentáveis que já adotamos em nossos restaurantes.”
Essa adaptação foi inspirada na matéria original publicada pela Exame