Nos últimos anos, lojas como a americana Krispy Kreme, a confeitaria Carlo’s Bakery de Buddy Valastro (Cake Boss), a estilizada We Coffee e até o restaurante temático do Bob Esponja atraíram multidões no Brasil. O motivo? Mais do que comida, essas marcas vendem experiências. As pessoas enfrentam horas de fila não apenas pelo produto, mas pelo status, símbolos e sensação de fazer parte de um lifestyle desejável — muitas vezes inspirado na cultura norte-americana.
A socióloga Camila Crumo explica que a alimentação, nesse contexto, vira um ritual social e simbólico. Já a futurista Daniela Klaiman aponta que a percepção de que “o que vem de fora é melhor” ainda influencia os consumidores, embora nos últimos anos o orgulho nacional também tenha crescido — ainda que de forma instável diante de crises e inseguranças globais.
Esse fenômeno é amplificado pelas redes sociais, que criam urgência, alimentam tendências e reforçam a busca por vivências que valham uma boa foto para postar.