De acordo com o monitoramento realizado pela plataforma Cesta de Consumo NEOGRID & FGV IBRE, o preço da cesta básica de alimentos teve um aumento em outubro de 2024 em cinco das oito capitais analisadas. O estudo, que acompanha mensalmente os preços de 18 itens alimentícios essenciais, aponta que o óleo de soja foi o item que mais se destacou, com aumentos em sete das oito capitais monitoradas.
Cesta Básica e as variações
Entre as cidades com os maiores aumentos, Salvador lidera com uma alta de 5,8%, seguida por São Paulo, que registrou um aumento de 4,7%. Por outro lado, Curitiba e Rio de Janeiro foram as cidades que apresentaram as maiores quedas, com variações de -3,8% e -3,6%, respectivamente.
Apesar da redução nos preços em algumas cidades, o Rio de Janeiro segue com a cesta básica mais cara, com um custo de R$ 1.009,11. São Paulo e Salvador ocupam a segunda e terceira posições, com valores de R$ 977,85 e R$ 824,53, respectivamente. Em contraste, Belo Horizonte (R$ 674,28), Curitiba (R$ 720,33) e Fortaleza (R$ 792,04) continuam sendo as capitais com os custos mais baixos para a compra da cesta básica.
Esses dados refletem as variações no custo de vida nas principais cidades brasileiras e destacam o impacto de itens como o óleo no orçamento das famílias. A pesquisa também sinaliza a necessidade de monitoramento contínuo dos preços, uma vez que flutuações como essas influenciam diretamente o poder de compra da população.
Impactos no Foodservice
As variações nos preços da cesta básica têm reflexos diretos no setor de foodservice, que depende da estabilidade dos custos dos alimentos para manter a viabilidade financeira e o planejamento de cardápios. O aumento no preço de itens essenciais, como o óleo de soja, pode impactar tanto os pequenos estabelecimentos quanto as grandes redes, que precisarão ajustar seus preços ou suas práticas de compra para manter as margens de lucro.
Além disso, a disparidade nos custos entre as capitais pode gerar desafios logísticos e de abastecimento, já que os fornecedores podem ter dificuldades para manter a consistência no preço dos produtos. Isso pode levar a uma maior oscilação nos custos para os restaurantes e, por consequência, afetar o preço final ao consumidor. Para os profissionais do setor, o monitoramento constante dos preços e a adaptação rápida às mudanças de mercado se tornam essenciais para garantir a sustentabilidade do negócio no cenário atual.
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