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Coca-Cola diz que demanda de março atingiu níveis pré-pandemia

O volume global de vendas de caixas de unidades de Coca-Cola voltou, em março, aos níveis de 2019, informou a companhia nesta segunda-feira (19). Diante dos resultados, as ações da empresa subiram menos de 1% no pré-mercado.

“Estamos encorajados pelas melhorias em nossos negócios, especialmente em mercados onde a disponibilidade de vacinas está aumentando e as economias estão se abrindo, e continuamos confiantes em nossa orientação para o ano inteiro”, disse, em comunicado, o CEO James Quincey.

Na América do Norte e a Europa Ocidental, que estão demorando mais para se recuperar da crise gerada pela pandemia de Covid-19, a demanda trimestral permaneceu inalterada em relação ao ano anterior,

A Coca-Cola ganhou US$ 0,55 por ação, superando os US$ 0,50 esperados por analistas consultados pela Refinitiv. As vendas líquidas aumentaram 5%, para US$ 9,02 bilhões, superando as expectativas de US$ 8,6 bilhões.

A companhia disse que a demanda melhorou a cada mês do trimestre, impulsionada por mercados como a China, onde as incertezas ligadas ao vírus diminuíram. O segmento de refrigerantes com gás da empresa, que inclui seu refrigerante homônimo, teve um crescimento de volume de 4% no trimestre.

Índia, China e AL

Embora o negócio de fontes na América do Norte ainda esteja sob pressão, o crescimento na Índia, China e América Latina compensou essas quedas. A maior demanda na China e na Índia também ajudou seu segmento de nutrição, sucos, laticínios e bebidas à base de plantas, que registrou crescimento de volume de 3%. O segmento de hidratação, esportes, café e chá foi o mais atingido, com seu volume encolhendo 11%.

Segundo reportagem do portal CNBC, a empresa reiterou sua previsão para o ano inteiro de crescimento orgânico da receita na casa de um dígito e crescimento de lucro ajustado em uma faixa de um a dois dígitos.

Em um processo separado, a empresa anunciou planos para uma listagem pública da Coca-Cola Beverages Africa. A companhia venderá parte de suas participações na oferta pública inicial, que deve ocorrer em 18 meses. As ações serão listadas em Amsterdã e Joanesburgo.

Foto: Bigstock