Um chocolate rosa, com textura que lembra fios delicados, virou sensação nas redes sociais — especialmente no TikTok. Batizado de “Cabelo de Anjo”, ele tem encantado não apenas os chocólatras de plantão, mas também quem nunca viu nada parecido. A aparência surpreendente e o contraste entre inovação e tradição tornam o doce um ótimo exemplo de como a gastronomia pode se reinventar.
A parte externa do doce chama atenção pela tonalidade rosada com detalhes brancos. A coloração vem do chocolate ruby — um tipo de chocolate naturalmente rosa, patenteado em 2017 pela empresa belgo-suíça Barry Callebaut. Com sabor frutado, levemente ácido e notas de frutas vermelhas e limão, o ruby é feito com grãos de cacau cultivados no Brasil, no Equador e na Costa do Marfim. O destaque? Nenhum corante é adicionado: a cor vem do próprio grão.
No recheio, o diferencial está na pişmaniye — um doce tradicional da Turquia que lembra o nosso algodão doce, mas tem preparo e textura mais elaborados. Ele é feito com farinha de trigo torrada na manteiga, misturada a açúcar desfiado e finalizado com pistache moído. O resultado? Uma massa leve e fibrosa, que dá ao doce o apelido de “Cabelo de Anjo”.
A criação que viralizou é da marca Madame Chéri, mas tentativas de replicar o doce em casa já se espalham pela internet. Brasileiros usam chocolate branco e algodão doce como alternativas para criar versões semelhantes. Segundo quem provou, a textura é “macia como um travesseiro”, embora o sabor possa ficar enjoativo com o uso de chocolate muito doce — o amargo pode ser uma opção interessante para equilibrar.
Nas redes sociais, as reações são diversas: “Pensei que fosse uma peruca!”, brincou uma usuária. Já outro comentário diz: “Talvez com chocolate amargo fique melhor”. Seja qual for a combinação, a sobremesa despertou a curiosidade e reforçou a tendência de doces que exploram texturas diferentes e visuais cativantes.
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Para quem quiser experimentar em casa, é possível encontrar tutoriais e receitas nas redes. E quem sabe, com ingredientes nacionais e criatividade, o Brasil não cria sua própria versão do chocolate “Cabelo de Anjo”?
Fonte: Gazeta SP
