A Coca-Cola, uma das maiores empresas de bebida do mundo, trouxe ao mercado uma alternativa às garrafas PET tradicionais, a PlantBottle. À base de plantas, esta é a primeira garrafa PET do mundo cujas embalagens são totalmente proveniente de plantas, deixando de lado os combustíveis fósseis e outros materiais não renováveis tradicionalmente usados em sua fabricação.
A embalagem PlantBottle utiliza tecnologia patenteada que converte os açúcares naturais encontrados nas plantas em ingredientes para a fabricação das garrafas de plástico PET. A embalagem aparenta, funciona e recicla como a PET tradicional, mas tem um impacto mais leve no planeta e em seus recursos escassos.
O diretor de desenvolvimento e pesquisa global da Coca-Cola, Nancy Quan classificou a nova garrafa como um marco pioneiro no portfólio de embalagens da nossa empresa. “A nossa visão era maximizar a tecnologia para mudar o jogo, utilizando materiais provenientes de plantas de modo responsável para criar as primeiras garrafas de plástico PET totalmente recicláveis do mundo, feitas inteiramente de materiais renováveis”, explicou.
A embalagem pode ser utilizada em diversos tamanhos de embalagem e com bebidas à base de chá, sucos, água e refrigerantes. Hoje, a empresa utiliza processos de fabricação com cana-de-açúcar e resíduos da cana-de-açúcar para criar a embalagem PlantBottle. Os dois materiais atendem aos critérios de sustentabilidade estabelecidos pela Coca-Cola, utilizados para identificar os ingredientes à base de plantas para o material da PlantBottle. Esses princípios de orientação incluem a demonstração da melhoria ambiental e do desempenho social, bem como evitam impactos negativos na segurança alimentar.
Desde o lançamento de 2009, a Coca-Cola distribuiu mais de 35 bilhões de garrafas em quase 40 países utilizando a sua versão atual de embalagens PlantBottle fabricadas com até 30% de materiais à base de plantas. Estima-se que o uso da embalagem PlantBottle, uma vez lançada, ajudou a evitar emissões anuais equivalentes a mais de 315 mil toneladas métricas de dióxido de carbono.
Fonte: O Globo.
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