O PIX chegou no final de 2020 e não mudou apenas a forma de transferência financeira entre as pessoas, mas também a forma de pagamento do almoço, do jantar e do lanche da tarde.
Se no começo essa modalidade gerava um pouco de desconfiança e dúvidas sobre como funcionaria no dia a dia dos estabelecimentos, hoje ela já é usada em quase 8 a cada 10 restaurantes brasileiros. A informação é da Gazeta do Povo.
Um dos dados apurados pela mais recente pesquisa setorial da Associação Nacional de Restaurantes (ANR) com a Galunion Consultoria e o Instituto Foodservice Brasil. De acordo com o levantamento, 79% dos empresários entrevistados já adotam ou pretendem adotar o PIX como alternativa de pagamento para os clientes, sendo 67% nas redes alimentícias e 83% nos restaurantes independentes.
Aliás, qualquer método alternativo de pagamento vem sendo aceito pelo mercado, de acordo com Simone Galante, CEO da Galunion Consultoria. O objetivo segundo eles é incentivar o consumo sem barreiras.
Isso é explicado também pela facilidade do cliente ao pagar a conta, com o celular mesmo ao informar a chave PIX ou escanear o QR Code, e também por não ter a incidência das taxas cobradas pelas operadoras de cartões de crédito. Em todo o Brasil já são mais de 130 milhões de chaves cadastradas, segundo o Ministério da Economia.
Benefícios do PIX
Confira abaixo cinco benefícios do PIX para as micro e pequenas empresas, de acordo com o Sebrae:
1- Velocidade de disponibilização dos recursos na conta do recebedor: os recursos são creditados em até 10 segundos, em 99% das transações.
2- Custo baixo: fazer um PIX para pessoas físicas sempre é gratuito.
3- Disponibilidade: o PIX pode ser feito 24 horas por dia, em todos os dias do ano, incluindo sábados, domingos e feriados.
4- Multiplicidade de casos de uso: o PIX atende a todo e qualquer pagamento ou transferência feita hoje no Brasil, incluindo transferências entre pessoas, entre empresas, quitação de faturas e pagamentos ao governo.
5- Conveniência: o PIX pode ser usado com cadastramento de chave de número de aparelho celular, CPF ou leitura de um QR Code.
Foto: BIGSTOCK