O primeiro fast-food robotizado do mundo, o Bionicook, foi lançado este ano no aeroporto de Guarulhos (SP). E agora chega aos terminais de ônibus da capital paulista. O primeiro terminal a receber o equipamento é o da Vila Carrão, zona lesta da cidade.
O projeto é o primeiro da parceria entre o Bionicook e a Unitah Empreendimentos, que é a concessionária de exploração comercial dos terminais de ônibus e metrô da capital paulista.
A expectativa é que até o final de janeiro de 2022, o primeiro fast food robotizado do mundo esteja presente em cinco terminais em São Paulo: Vila Carrão, Tatuapé, Penha, Santana e Ana Rosa.
Para o empresário desenvolvedor do Bionicook, Fabio Rezler, este é mais um passo para a evolução dos negócios e para a amplificação do equipamento em diversos locais. “Estamos trabalhando para inserir mais operações do Bionicook em vários pontos, pois, além da agilidade que as pessoas ganham, o menor contato nos dias de hoje é indispensável”, comenta Rezler.
Como funciona?
De maneira bem simples, o consumidor faz seu pedido por meio de uma tela digital touch screen e, imediatamente após confirmado o pagamento, o robô inicia o procedimento. Com 18 opções de lanches e 15 de bebidas, o preparo é imediato e sem a intervenção humana.
“É um fast food de lanches rápidos ao estilo take away, recebidos embalados e congelados de fábrica. Apenas para a validação do menu envolvendo pesquisa de mercado, testes de temperatura, tempo de preparo, sabor, validade e produção em escala foram quase dois anos de trabalho”, conta Rezler.
O empresário de Caxias do Sul (RS) iniciou o projeto em 2014 operando no modelo convencional de atendimento, mas sentiu a necessidade de oferecer algo diferente ao mercado.
“Nós iniciamos com atendimento tradicional, como todos os fast foods, mas no decorrer do tempo percebemos que seríamos apenas mais um no mercado e isso me incomodava. Devíamos fazer algo surpreendente, algo que pudesse trazer alguma experiência de consumo incomparável, sem perder o foco naquilo que é essencial, um lanche rápido e de alta qualidade sempre. Precisava ser muito atraente ao consumidor e aos investidores”, conta.
O CEO da Bionicook lembra ainda que este novo modelo de negócio gera uma gama enorme de empregos. “Os robôs têm o objetivo de fazer os trabalhos mais repetitivos e perigosos. A célula robotizada no fast food traz um novo conceito que, na outra ponta, gera outras tarefas que só podem ser executadas por pessoas como a fabricação dos lanches congelados, assistência técnica, reabastecimento, higienização da máquina, suporte 24 horas e logística por exemplo”, finaliza.
Imagem: Divulgação