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19% dos comerciantes pretendem aderir ao dark kitchen

Um em cada 5 comerciantes pretende migrar seu estabelecimento comercial para o modelo dark kitchen, conhecido pela combinação de cozinha compartilhada, um local onde diversos estabelecimentos podem funcionar em conjunto e redução de custos. É o que mostra uma pesquisa feita pela VR Benefícios, empresa de vale-alimentação e vale-refeição.

A tendência em foodservice é uma alternativa para otimizar a operação, principalmente nesta pandemia, pois neste modelo de negócios a operação está concentrada inteiramente na produção, ou seja, na cozinha, sem que os clientes possam comprar ou consumir refeições pessoalmente.

Diante do contexto de isolamento social, os centros urbanos estão deixando de ser atrativos e a partir do novo modelo de negócio é possível flexibilizar e apresentar uma forma alternativa de acompanhar as mudanças de hábitos.
Os restaurantes, padarias, bistrôs e outros comércios que funcionam com dark kitchen não têm loja, outra vantagem para o comerciante, uma vez que não precisa necessariamente estar presente nas regiões com grande concentração de escritórios, possibilitando economizar com o aluguel. O levantamento da VR Benefícios apurou ainda que, dentre os comerciantes que pretendem migrar de modelo de negócio, 25% são lanchonetes e padarias, 16% são restaurantes e 4% são mercearias e mercados.
“A pandemia acelerou alguns comportamentos, como novos modelos de negócio e o crescimento do delivery como forma de resposta à crise”, explica Paulo Roberto Esteves Grigorovski, diretor executivo de Marketing e Serviços ao Trabalhador, da VR Benefícios. “Os estabelecimentos comerciais ampliaram seus serviços de entrega em domicílio ou iniciaram o delivery, além de expandir a aceitação de novos meios de pagamento”, diz.
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